No apagar das luzes
tudo se acende
Tudo se sente no
calor da lua, no colar da curva, no solar do túnel.
Um bulbo no escuro
tateia o solo quente
Ventriloquosamente
Fala maduro do fruto
Que se espraia,
ondeia, vaga
Aperta o cinto e
sente a senda
Assombra a vereda, e
sobre o pé de amora
Balão desgovernado
ouvindo cantar de galos
Nenhum comentário:
Postar um comentário